De acordo com dados da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), os EUA representam um dos principais destinos desses produtos, sendo responsáveis por aproximadamente 2 milhões das 10 milhões de sacas de grãos finos exportadas pelo Brasil anualmente. Após a nova tarifa, a média mensal de embarques caiu de 150 mil para 50 mil sacas.
O diretor-executivo da BSCA, Vinícius Estrela, descreveu o impacto como “severo e preocupante”. Segundo ele, a continuidade das barreiras pode levar os importadores a substituir o café brasileiro por produtos de países concorrentes, como Colômbia e Etiópia, o que colocaria em risco um mercado que levou três décadas para ser consolidado.
Diante desse cenário, empresas brasileiras têm buscado alternativas para minimizar as perdas. O presidente do Grupo Três Corações, Pedro Lima, explicou que a companhia adotou uma estratégia conjunta com parceiros nos EUA, ajustando preços e margens para tentar manter a competitividade e evitar a interrupção dos negócios.
Fonte/ Foto: O Tempo
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